Falava-se de Deus, da alma, do infinito, do Universo. Falava-se de coisas cuja explicação vive na penumbra, coisas cujo sentido não se revela a ninguém. Chovia um pouco lá fora. Nada fazia suspeitar dos horríveis acontecimentos que se viriam a passar a seguir.
Uma sala cheia de génios incompreendidos pela sociedade. Uma mente frustrada era alvo de uma pergunta: " Individuo X, dá-me um exemplo de uma pergunta que sempre tenhas feito a ti mesmo e para a qual nunca tenhas encontrado resposta."
Os outros aguardavam ansiosamente. "Será que Deus existe?", "O Universo é infinito?"? Que iria o seu semelhante responder?
Os lábios afastavam-se. Ao primeiro sinal de som, todos os ouvidos se concentraram no que iria ser dito.
" Ahh, haaa... Como... Como se fazem as máquinas?"
"HAA, COMO SE FAZEM AS MÁQUINAS?"
...
Perante tal manifesto intelectual, uma pessoa normal tornar-se-ia Emo.
Um Emo normal matar-se-ia.
Eu e os meus companheiros assimilámos apenas. Mas atormentar-nos-á para sempre. E nem Deus, se ele anda por aí, nos poderá salvar.
Bernoulli
Há 7 anos
Nem Deus rafa, nem Deus!
ResponderEliminarAinda hoje, quando me recordo... choro!
...de tanto rir....
Credo!
Tenho pena da stora de Filosofia! x)
Que génio!! =O
ResponderEliminarQ.I: 0,1???
P.S: Essa música e nojenta. 30 segundos de tortura aos meus ouvidos. É que estou a ouvir Jason Mraz e, por cima, começa essa "coisa" a que tu chamas "música" e a que eu apelido de "barulho torturante". Well, you gotta love everything...